domingo, 9 de junho de 2013

APRENDENDO MATEMÁTICA COM MERCADINHO EM SALA DE AULA.

Conteúdo: As quatro operações matemáticas básicas;
Objetivo: Compreender as quatro operações matemáticas, na prática, comprando e/ou vendendo produtos, voltando troco e dividindo entre os colegas;
Metodologia: 
Os alunos com o auxilio do educador, produzem as moedas e os dinheirinhos de papel, ou podem ser comprados, trazem os produtos domésticos de casa;
Em sala, são fixados os preços dos produtos  pesquisados pelos alunos previamente.
O mini-mercado é montado com o auxilio das carteiras onde são expostas as mercadorias.
O trabalho é desenvolvido com a participação de dois alunos: 
Ø  1º- Caixa: soma, recebe e volta  troco se necessário.
Ø   2º-Cliente: compra,confere os valores dos produtos e total da compra e paga.

O caixa soma o valor das mercadorias utilizando  lápis, caderno e borracha. Invertem-se os papéis na sequencia; o cliente passa a ser caixa e o caixa passa a ser cliente. Esta atividade é realizada com todos os alunos da sala.

sábado, 25 de maio de 2013

REFERÊNCIAS


COVAS,Mario.Centro de Referência em Educação. São Paulo: SEE, ed. Araguaia Indústria Gráfica e Editora LTDA. 2008, p.57.
GORDON, Hélio. A História dos Números: Ftd.
IMENES, Luiz Márcio. Vivendo a Matemática, A numeração indo-arábica. São Paulo: Scipione, 1990.
IFRAH, Georges. Os números: A história de uma grande invenção. São Paulo: Globo, 2009.
DELTA, Edições. Matemágica. O mundo da criança. Rio de Janeiro: World Book Inc., 1987. Editora Guanabara Koogan S. A., 1992.

- Aplicar a proposta para a criança e escanear os registros conclusivos.






O Jogo Despertando a Ludicidade.

O aluno Antonio Carlos,obteve um bom desempenho na atividade proposta, uma vez que a mesma é uma atividade lúdica e desperta o interesse do aluno.
A atividade aplicada por meio do jogo permitiu que o aluno desenvolvesse seus conhecimentos matemáticos de forma simples e objetiva.

Selecionar duas situações e preparar uma atividade para ser proposta em sala de aula, lembrando-se de definir a que ano de escolaridade se destina.

Jogo: Cartas na testa

Publico Alvo: Crianças com conhecimentos prévios em Multiplicação.


Material: Um baralho com as cartas de ás a 10, sendo que o ás valerá 1.


Desenvolvimento do jogo:

·                     Dois jogadores ficam frente a frente e o terceiro – o juiz – fica de modo que possa ver os dois.

·                     Os dois jogadores recebem um conjunto de cartas de ás a 10, que devem deixar viradas para baixo, na sua frente.

·                     Ambos viram a primeira carta de seu monte e, sem a olhar, colocam-na na testa, de forma que, tanto seu oponente, quanto o juiz, possam vê-la.

·                      O juiz então diz o resultado da multiplicação dos dois valores.

·                     Cada um dos competidores deve tentar descobrir qual é a carta que tem na testa. Aquele que descobrir primeiro, ganha cinco pontos.

·                     Joguem cinco jogadas com essa mesma formação e depois outras tantas com mudança de função de cada um no trio, até que todos tenham desempenhado a função de juiz.


·                      Se o juiz errar a operação, ele perde cinco pontos.


20 Situações em que as operações matemáticas são utilizadas.

1.  Nas feiras
2.  No mercado
3.  Banco
4.  Balança (banheiro, farmácias).
5.  Ao olhar o relógio
6.  Ponto eletrônico
7.  Receitas de bolo
8.  Nos ônibus
9.   Nas farmácias
10.  Em Casa
11.  Lição de casa
12. Na escola
13.  Na rua
14. Na mercearia
15. Salão de beleza
16.  Na padaria
17. No bar
18. Em jogos
19. No restaurante
20. Na faculdade

sábado, 6 de abril de 2013

Atividades com o ábaco e perguntas desafiadoras.


As atividades foram proposta a uma criança de 08 anos, que está no 3º ano do ensino fundamental; O aluno comentou que não conhecia o ábaco, então o grupo explicou que o ábaco iria auxiliá-lo nas atividades de contagem, adição e subtração; A seguir, demonstramos como trabalhar com o ábaco, explicamos que a primeira casa correspondia à unidade, a segunda correspondia à dezena, a terceira correspondia à centena, a quarta correspondia a unidade de milhar.
Ao iniciar a atividade proposta, o grupo retomou como utilizar as casas e percebeu insegurança por parte do aluno na primeira questão, pois ao realizar a atividade, olhou diversas vezes para os integrantes do grupo e ao terminar perguntou se estava certo. Questionamos sobre a representação e ele explicou apontando para a questão, então dissemos que estava correto. Seguimos então para mais duas questões.
Após as atividades, questionamos o aluno:






_ O que você achou de trabalhar a matemática com o auxilio do ábaco?
             R: Depois que fiz algumas atividades, ficou mais fácil somar e subtrair, mas no começo, achei confuso.






 _ Por que você achou mais fácil realizar as atividades
Utilizando o ábaco?
                   R: É legal  fazer atividades com o ábaco porque posso ver, pegar, colocar e tirar as peças e ai a matemática fica mais fácil.



_ O que você gostou mais ao trabalhar a matemática com o ábaco?
                   R: Gostei muito, porque  não é só fazer contas, parece um jogo, é colorido e quanto mais eu uso, mais rápido eu consigo fazer da próxima vez.


           Conclusão: A criança apresentou interação  e compreensão das casas decimais com a utilização do ábaco, percebeu a possibilidade de realizar diferentes operações e observou que quanto mais praticasse, mais fácil  seria fazer as atividades. 


Atividades que utilizam o ábaco como recurso para compreensão das casas decimais.




História do Ábaco


            O ábaco originou-se  por volta de 2.400 a.C. É o mais antigo instrumento de cálculo construído pelo homem; Teve indícios da sua origem  na Mesopotâmia e sofreu várias adaptações que geraram técnicas  rápidas para fazer qualquer tipo de cálculo como: adição, subtração, entre outros.

            Objetivos da utilização do ábaco e soroban .

·         Melhora a concentração e memorização, sobretudo para os números;
·         Visualização, atenção;
·         Observação mais atenta;
·         Processamento de informações mais rapidamente;







Diferentes tipos de Ábacos
Momento Histórico
Período
Utilidade
Ábaco Mesopotâmico
Idade Média
2700 – 2300 a.C.
Cálculo
Ábaco Babilônio
Mesopotâmia
+ ou – 2.400 a.C.
Cálculo e alfabeto
Ábaco Egípcio
Idade Antiga
4.000 a.C.
Cálculo
Ábaco Grego
Grego antigo
1.846 ou 300 a.C.
Cálculo
Ábaco Romano
Idade Média
Séc. XIII à XIX
Cálculo
Ábaco Indiano
Era Cristã
Séc. I à V
Cálculo
Ábaco Chinês
Era Cristã
Séc. I à Séc  XIV
Cálculo
Ábaco Japonês (Soroban)
Até os dias atuais
Séc. XVI ...
Cálculo
Ábacos dos Nativos Americanos
Antiga cultura asteca
Séc. XIV à XVI
Cálculo
Ábaco Russo
Antiga União Soviética
Séc. XIX
Cálculo
Ábaco Escolar
Atualmente
Séc. XIX ...
Cálculo

domingo, 17 de março de 2013

As possibilidades de intervenções que o professor deve fazer para uma criança que está no processo inicial da construção do conceito de número.


No processo inicial da construção do conceito de número, é fundamental que o educador auxilie seus alunos, criando estratégias adequadas para ampliar os conhecimentos já adquiridos por eles anteriormente.Para ter maior influência no processo de intervenção (no sentido de criar cidadãos matematicamente letrados),o professor deve observar, avaliar,recolher informações vivenciadas pelos alunos e ainda reconhecer se evoluem constantemente.
Segundo o Referencial Curricular Nacional,(RCN, vol.3,pag.212) "Ao se trabalhar com conhecimentos matemáticos, como com o sistema de numeração, medidas,espaço e formas,etc. por meio da resolução de problemas, as crianças estarão consequentemente desenvolvendo sua capacidade de generalizar, analisar, sintetizar,inferir, formular hipóteses, deduzir, refletir e argumentar".
Apoiado nesses dizeres, o educador encontra várias possibilidades de intervenções junto ao educando por meio de atividades pedagógicas na qual são proposta situações onde a criança se expressa quando fala, dramatiza, desenha, canta, cria, etc. então, o professor discute as várias alternativas para a resolução dos problemas, desafiando seu aluno, levando-o a raciocinar sobre como  fará para soluciona-los, logo, a expandir seus conhecimentos.
Portanto,conclui-se que ao mediar a construção do conceito de número,o educador não trabalha mecanicamente as quatro operações matemáticas, ele propõem atividades lúdicas  na qual  a criança brinca, se diverte e cria conhecimentos.